domingo, 20 de março de 2016


ORIGEM DA SEMANA SANTA


CLIENTELA: Toda comunidade Escolar

PERÍODO: Março e Abril

PROFESSORA: Genária Moreira

JUSTIFICATIVA:

Este projeto tem por finalidade levar os alunos a valorizar as diversas manifestações culturais existentes, e que deve ser resgatada através de atividades lúdicas e dinâmicas a fim de despertar o interesse dos educandos.
Quando o aluno entra em contato com os conteúdos de forma prazerosa, pode desenvolver-se melhor no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, deixa de ser um aluno passivo para se tornar um aluno participativo, crítico-reflexivo levantando hipóteses em relação ao objeto de estudo.
Sendo assim a escola tem um papel fundamental de levar o educando ao conhecimento das principais manifestações culturais existentes em seu meio, se relacionado de forma respeitosa com as mesmas. Desta forma, cabe a instituição escolar abordar a referida temática, fornecendo informações relevantes a seus educandos de forma que os mesmos possam ampliar seus conhecimentos.

OBJETIVO GERAL

         O objetivo é enfocar e fortalecer a dignidade cristã através do conhecimento do martírio de Cristo onde possa propiciar condições ao educando de vivenciar a plenitude do relacionamento com Deus, com os semelhantes e com o mundo informando-se sobre as características gerais da Paixão de Cristo para que possa promover o envolvimento da família e da comunidade nas atividades da escola e desenvolver com os participantes suas habilidades artísticas, por meio de dramatização valorizando a cultura e religiosidade da comunidade. Deseja-se também que a criança reconheça o sentido e os símbolos da Páscoa, contribuindo para que os educados possam ampliar os conhecimentos a respeito do real significado da “páscoa”.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


  •  Promover as manifestações culturais sobre o nascimento, trajetória, morte e ressurreição de Jesus Cristo, sua importância para a humanidade.
  • Conhecer a origem da Páscoa e entender o significado da Páscoa
  • Destacar os símbolos e o significado de cada um.
  • Conscientização do sentido espiritual e comercial em torno da data.

AÇÕES

  1. Levantamento do conhecimento da criança sobre o tema.
  2. Ouvir histórias e textos relacionados ao tema.
  3. Realizar atividades em grupos e individuais através de recortes, colagem e dobraduras, desenhos, pinturas e modelagem sobre a Via Sacra e a Páscoa.
  4. Confecção de cartazes com desenhos, mensagens, produção de textos e expressões artísticas sobre Via Sacra e a “Páscoa”.
  5. Dramatização, memorização de quadrinhas, coro falado, músicas e brincadeiras referentes ao tema.
  6. Perceber que é muito bom realizar boas ações, e que isto nos faz sermos pessoas melhores.
  7. Desvencilhar o termo Páscoa do sentido comercial.
  8. Roda cantada; músicas e dança referentes ao tema;
  9. Jogos, brincadeiras, e dramatizações;
  10. Interpretar e resolver situações-problema envolvendo o tema;
RECURSOS UTILIZADOS

Fotos, DVD, revistas, livros didáticos, cartolinas, EVA, tesoura, cola quente, cola branca, pincéis, CDs, aparelho de som, televisão.

CULMINÂNCIA
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Os alunos finalizarão o projeto fazendo uma demonstração das principais atividades desenvolvidas durante o projeto, levando para casa os materiais confeccionados em aula bem como a cesta de páscoa com os doces

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de registros dos alunos por parte da professora, frente às atividades tanto individual quanto coletiva no decorrer do desenvolvimento do projeto. Será observado por parte da professora à criatividade e o conhecimento alcançado, o senso crítico e a organização dos materiais pelos alunos durante as atividades propostas em sala de aula.











ORIGEM DA SEMANA SANTA




A Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição.



     Jesus Cristo não aceitava o tipo de vida que seu povo levava, o governo cobrando altos impostos, riquezas extremas para uns e miséria para outros.

Ao chegar a Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o Messias, o Rei, mas os romanos não acreditavam que ele era filho de Deus, duvidavam dos seus sábios ensinamentos, de sua missão para salvar a humanidade, então passaram a persegui-lo.
     Jesus tinha conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o levaria à morte. Convidou, então, doze homens a quem chamou de discípulos, para levar seus ensinamentos às pessoas. Porém, Judas Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele era um enviado de Deus, entregando-lhe para os romanos, que o capturaram.
     Em seguida, fizeram Jesus passar pela via sacra, amarrado à sua cruz, carregando-a por um longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, sendo caçoado covardemente até sofrer a crucificação e a morte.



     Em 325 d.C, o Concílio de Niceia, presidido pelo Imperador Constantino e organizado pelo Papa Silvestre I, fabricou e consolidou a doutrina da Igreja Católica, como a escolha dos livros sagrados e as datas religiosas. Ficou decidido também que a Semana Santa seria comemorada por uma semana (do domingo de ramos ao domingo de Páscoa). Há relatos de festas em homenagem aos últimos dias de Cristo, pouco tempo depois de sua morte. Porém comemoravam dois dias apenas (sábado de aleluia e domingo da ressurreição). Nesse Concílio também foi adotado o Catolicismo como religião oficial do Império Romano.
Cada dia da comemoração faz referência a um acontecimento: o domingo de ramos refere-se à entrada do Rei, o Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a páscoa judaica. Na segunda-feira seguinte foi o dia em que Maria ungiu Cristo; na terça-feira foi o dia em que a figueira foi amaldiçoada; a quarta-feira é conhecida como o dia das trevas; a quinta-feira foi a última ceia com seus apóstolos, mais conhecida como Sêder de Pessach. A sexta-feira foi o dia do seu sofrimento, sua crucificação. Sábado é conhecido como o dia da oração e do jejum, onde os cristãos choram pela morte de Jesus. E, finalmente, o domingo de páscoa, o dia em que ressuscitou e encheu a humanidade de esperança de vida eterna.


 I. Domingo de Ramos e Paixão do Senhor.

A Semana Santa começa com o domingo, chamado "Domingo de Ramos”, e que comemora a entrada de Jesus em Jerusalém. Este evento, está presente nos Evangelhos que contam a jornada de Jesus à cidade santa, para celebrar a sua última Páscoa, com os discípulos. À chegada, Jesus foi recebido com grande fervor e entusiasmo, nesta sua “entrada gloriosa” (Mt 21,1-11). Nos dias de hoje, os fiéis levam para a igreja ramos de oliveira, a fim de serem abençoados, como símbolo de sua fé. A procissão que introduz esta celebração, convida todos os cristãos a saudar, e acompanhar, o Senhor que entra em Jerusalém.



Segunda-Feira Santa

         Os primeiros dias da Semana Santa são marcados pela preparação, mais imediata da Páscoa. A Sagrada Liturgia usa o “método vivo” que envolve a quase reconstituição dos acontecimentos, que o Senhor vivenciou nos seus últimos dias de vida terrena. Neste dia, se reflete, em um momento de descanso de Jesus, na casa de uma família que Lhe era, muito estimada. A casa de seu amigo Lázaro (a quem Ele havia ressuscitado), e de Marta e Maria Madalena. (Jo 12, 1-11).
        Faltavam seis dias para a Páscoa. E, enquanto estavam a jantar, Maria tomou um vaso de nardo (um perfume autêntico e muito caro), e ungiu Jesus nos pés, e depois enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se da fragrância do perfume. Tal gesto foi de imediato criticado por Judas Iscariotes, que hipocritamente logo alegou que o dinheiro que valia o perfume (valor calculado em trezentos denários, o equivalente a um ano de salário de um trabalhador), poderia ter sido dado aos pobres.
Jesus ignorou a crítica e, saindo em defesa de Maria, justificou o “esbanjamento da unção”, estas palavras: “Antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. Asseguro-vos que em qualquer parte do mundo onde se proclame o evangelho, se recordará o que ela fez”. Jesus relacionou o pormenor afetuoso, com o seu significado mais profundo: anúncio da Sua própria morte, sepultura e ressurreição. O aroma que encheu a casa previa, a fragrância do amanhecer da ressurreição no domingo da Páscoa.

Terça-feira santa

      É o dia, em que com grande tristeza, Jesus anuncia a sua morte, causando grande sofrimento aos seus discípulos. Anuncia também a traição, e indica o traidor.
 Judas sai possuído por Satanás, para trair o seu mestre.
 (Jo 13,21-33_36-38)
      Com isto Jesus, manifesta em pleno o Seu amor por todos nós, e consciente aceita o destino que O aguarda, como forma de mostrar ao mundo a glória de Deus, e assim, para que a Sua salvação chegue até aos últimos confins da terra.

Quarta-feira Santa

         É o 4º dia da Semana Santa, e é o dia em que se encerra o período quaresmal. Em algumas igrejas, celebra-se ainda neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos, com Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebram o ofício das trevas, lembrando que o mundo já estava em trevas aquando da proximidade da morte de Jesus Cristo.
          No evangelho deste dia, é-nos apresentada a traição de Judas, descrevendo-nos como este foi ter com os chefes dos sacerdotes, a quem se ofereceu para trair o Jesus. Aceita assim, trinta moedas de prata como recompensa da sua traição. 
(MT 26,14-25).


2. Quinta -feira santa




        É o dia da Última Ceia de Jesus Cristo com seus Apóstolos, onde Jesus humildemente lavou os pés dos seus 12 discípulos. É no momento do lava-pés que Judas Iscariote sai, para entregar Jesus em troca das 30 moedas de prata. (Jo 13,1-15)  Foi aqui , que Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o Santo Sacrifício como sua eterna memória, e em seu último discurso, encorajou os discípulos a amarem-se uns aos outros. Depois Jesus dirigiu-se ao monte de Getsêmani, tomou consigo três discípulos, e começou a sua agonia nos jardins, onde foi preso pelos judeus.
         A Quinta-feira Santa marca a transição de Quaresma para o Tríodo Pascal.
       Na Quinta-feira Santa acontecem as Missas dos Santos Óleos ou Missa do Crisma (nesta Santa Missa são benzidos os óleos do crisma, dos enfermos e do batismo, onde também os sacerdotes renovam seus votos, e promessas sacerdotais diante do Bispo), e a"Missa da Ceia do Senhor" (nesta celebração encontramos o tradicional rito do “lava-pés” onde lavar os pés do sacerdote para alguns membros da comunidade, em gesto simbólico), lembra a última ceia de Jesus, em que Jesus instituiu o sacerdócio, e o serviço com ele ligados: (1º Coríntios 11,23-26) ”Irmãos: 23.O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24.e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. 25.Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 26.Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha”.
       É nesta noite que Jesus é preso, interrogado e ao amanhecer de sexta-feira, açoitado e condenado.       
      A Igreja inicia em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A Igreja reveste-se de tristeza desnudando os altares, onde são retirados todos os enfeites, toalhas, flores, e velas (tudo para simbolizar que Jesus está preso e consciente do que vai acontecer Ele, em seguida).

3 - sexta-feira santa



       Também chamada de Sexta-feira da Paixão. Relembra, o dia em que Nosso Senhor Jesus Cristo é crucificado (após sua prisão, Jesus é julgado e açoitado; recebe a coroa de espinhos na cabeça; é levado á presença de Pilatos, e depois de condenado carrega com a sua própria cruz, até ao monte Calvário; ao meio-dia é crucificado entre dois ladrões e por volta das três da tarde, Jesus morreu... o Seu corpo foi depois retirado da cruz, e colocado num sepulcro cavado na rocha, pertencente a José de Arimatéia). 
(João 18,1—19,42)  
       Sexta-feira Santa, é o primeiro verdadeiro dia do Tríodo Pascal, que abraça e celebra os mistérios da morte (sexta-feira), do sepultamento (sábado) e da ressurreição (noite de sábado e domingo durante todo o dia) do Senhor. É celebrada a solene acção litúrgica, da Paixão do Senhor, e acontece a Adoração da Cruz. Os celebrantes usam vermelho, a cor dos mártires. Em alguns locais realiza-se a Procissão do Senhor Morto.
Neste dia, é praticado o jejum, e a abstinência da carne em sinal de penitência e respeito pela morte de Jesus Cristo. É recitada a Via Sacra no seu ponto mais alto.


4 - sábado santo

        Também era chamado de Sábado de Aleluia! Jesus permanece no sepulcro. Na Vigília Pascal, os fiéis ainda estão à espera, na esperança da ressurreição.
      Neste dia, como no dia anterior, não se celebra a Eucaristia. A única celebração é a da Liturgia das Horas (oração pública e comunitária com o objectivo, de recordar e despertar a reflexão, sobre o que é a obra de Deus). O único Sacramento permitido neste dia é o da Confissão.      
     No Sábado Santo, inicia-se a Vigília Pascal, ao final do dia, e termina com o amanhecer da Páscoa. (aonde se realiza a primeira entoação do Glória). Durante a execução da Vigília, o celebrante abençoa o fogo, símbolo do esplendor de Cristo ressuscitado que começa a dissipar as trevas do pecado e da morte.




5 - Domingo pascoal

       Domingo de Páscoa é o dia da ressurreição, onde Jesus se levanta de sua sepultura, e vence a morte. É o dia do grande milagre! O dia em que Cristo volta à vida através da Sua  Ressurreição de entre os mortos. É o dia em que se celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.        
       Após morrer na cruz, o corpo de Cristo é colocado em um sepulcro, onde permaneceu por três dias, até o Domingo de Páscoa, altura em que Ele Ressuscita. (Mateus 28,1-10) (João 20,1-9)
“Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito!”
       Em alguns locais executa-se a procissão da Ressurreição.















ATIVIDADES





















Senhor, pela sua paixão,
no abandono da cruz, 
tem piedade de nós.
Jesus, pelo sangue jorrado do teu coração,
pelo teu sacrifício, misericórdia.

Deus Santo, Deus Forte,
Deus Imortal e de Poder.
Nós te adoramos, te bendizemos,
te glorificamos ó Senhor. (2x)

Deus Pai vos ofertamos,
o Corpo e o Sangue de Cristo,
Sua Alma e sua Divindade, em expiação,
dos nossos pecados.

Deus Santo, Deus Forte...







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