domingo, 24 de abril de 2016

             A Fábula do Sapo e do Escorpião




     O escorpião aproximou-se do sapo que estava à beira do rio. Como não sabia nadar, pediu uma carona para chegar à outra margem.              Desconfiado, o sapo respondeu: "Ora, escorpião, só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, soltar o seu
veneno e eu vou morrer."
     Mesmo assim o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se picasse o sapo ambos morreriam. Com promessas de que poderia ficar tranquilo, o sapo cedeu, acomodou o escorpião em suas costas e começou a nadar.
     Ao fim da travessia, o escorpião cravou o seu ferrão mortal no sapo e saltou ileso em terra firme.
     Atingido pelo veneno e já começando a afundar, o sapo desesperado quis saber o porquê de tamanha crueldade. E o escorpião respondeu friamente:
     - Porque essa é a minha natureza!


Analisando a fábula

Está história pode se estender a natureza do homem. Existem pessoas que são solidárias e por vezes inocentes demais. E estas pessoas estão sempre rodeadas de outras que tem uma natureza má. Há quem diga que o homem tem natureza essencialmente má, e só a convivência em sociedade o obriga a ser tendencialmente bom. Então para sermos melhores procuramos fazer o que pudermos para estarmos cada vez mais distantes de nossa natureza.

Na nossa vida encontramos muitos sapos e escorpiões por aí. Até nós podemos nos analisar: Será que estamos agindo como sapos ou escorpiões? Estamos em constante convivência com pessoas dos dois tipos, e por vezes nem percebemos a nossa volta as pessoas que estão sempre querendo nos derrubar, fazendo de tudo para ver o pior, e nós continuamos ali dando-lhes o nosso melhor e a nossa mais pronta servidão, para no final levarmos agulhadas da vida.
Um psicopata por exemplo, ele age como um escorpião, e não se importa com os nossos sentimentos. Está na natureza dele ser ruim. Para ele é tudo normal. Inocentes somos nós que nem percebemos o que nos rodeia.

Português


Grau                        Singular                                Plural                        Coletivo
Masculino    Masculino/  Feminino               Masculino/ Feminino
Normal                  sapo/sapa                       sapos/sapas                saparia
Aumentativo        sapão/sapona                       sapões/saponas
Diminutivo        sapinho/sapinha               sapinhos/sapinhas

Substantivo: sa.po, masculino, concreto e regular


Refere-se à maioria dos anfíbios da ordem dos anuros que possuem pele rugosa e seca. Pode-se dizer que o  sapo ao emitir som: coaxa, gargareja, grasna, ronca ou ronqueja
Espectador, que não toma parte de um jogo, pessoa enxerida, intrometida, (gíria) fiscal de bonde disfarçado em meio aos passageiros
Expressões
engolir sapo: passar por situação desagradável ou constrangedora sem se manifestar (por conveniência ou incapacidade).
(Uso: gíria) pagar sapo
(Uso: regional, São Paulo, Brasil) (intransitivo) pagar mico, passar por situação desagradável ou constrangedora;
(Uso: regional, Goiás e Distrito Federal, Brasil) (transitivo indireto) brigar, reprimir, corrigir um determinado comportamento de alguém;
sapo cururu: o mesmo que sapo-jururu.
sapo de fora: alguém que entrou em algum lugar sem ser convidado.

                                                SAPOS FEITOS EM PNEUS







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